sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Talvez a parte dois

Lendo os posts antigos, lembrei de março desde ano, quando escrevi sobre meu irmão do coração. Bem, estamos em agosto e bastante coisa aconteceu desde lá. Coisas boas e ruins, que nos fizeram rir e chorar. Mas percebi que de uma maneira ou de outra o pedido do meu comentário em relação ao dele no texto de 11 de março foi atendido. Ele ficou do meu lado quando tudo já tinha chegado ao fim pra mim. Disse pra mim não fazer a coisa mais idiota que eu já pensei em fazer. As vezes eu fico tentando entender, porque ele tem tanta paciência comigo. A maioria das pessoas que eu confiava, foi embora da minha vida sem mais nem menos assim sem nem avisar. Só partiram, deixando pra trás uma garota cheia de problemas e dúvidas, e se livrando de mais um fardo de suas vidas. E é mais estranho ainda, imaginar que ele, não foi embora. Vendo assim, as pessoas podem achar que tudo foi um mar de rosas nesse tempo. Não foi. Nem perto disso, houve mais tempestades do que calmarias. Mas dias nublados do que com sol. Mais noites frias do que alegres. Mas eu talvez não me arrependa de nada. Foram mágoas, lágrimas mas acima de tudo momentos dos quais eu não quero esquecer jamais. E mesmo na dor, não há como colocar em palavras tudo o que passou de bom. Eu já não me imagino vivendo sem isso. Eu não sei no que eu me transformaria, se ele não praticamente me obrigasse a falar sobre os meus problemas e me fazer entender que a culpa de as coisas mudarem e acontecem não é minha. Na realidade eu agradeço muito por isso. Por esse instinto que só ele tem de perceber de longe quando eu não estou bem. Eu adoro isso. Amo o jeito como ele me chama de miojo. Como diz certas coisas (não vem ao caso o que GG'). Muita coisa veio à tona desde aquele tempo. Coisas boas. Coisas que fizeram com que eu me sentisse melhor, com que eu simplesmente sentisse. Se alguém me pedir um balanço disso tudo, ai vai: foi, e é muito bom. É tudo tão sincero, puro e forte. Principalmente forte. E aqui entre músicas, registros, textos, lembranças e saudades, posso dizer que sou feliz, graças ao meu irmão do coração, que de amor de uma simples irmã substituta, conseguiu e agora tem bem mais. E que meu pedido continue sendo atendido.  

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Palavras Ao Vento

As palavras pra mim tem um sentido todo especial, mas vejo, diariamente as pessoas fazendo mal uso delas e nem se importando com isso. Me incomoda, no entanto, que as pessoas abusem das metáforas no decorrer do dia, e nem se importem em se quer uma vez usar a verdade nua e crua. Tudo que você escreve serve como registro do passado para o futuro. Por isso, peço que seja verdadeiro, e puro. Isso já basta. Escrever não é só colocar no papel o que quiser, pense. Pois foi graças aos registros de cartas e diários do passado, que hoje estudamos a história do Brasil e do mundo. É como se as palavras que são ditas saíssem da nossa boca e caíssem no chão, morrendo ali. Mas o que escrevemos, serve para ser lido e relido quantas vezes o coração quiser. É triste ver as pessoas cuspindo palavras em blogs e outros sem ter o mínimo de consciência de que aquilo vai ficar ali, marcado. Nem tanto para quem escreve, mas para quem lê e se importa. Palavras escritas são como contratos; podem estar despejando um inquilino ou informando-lhe que acaba de ganhar aquele lar. Podem ser bilhetes de despedida, ou avisos com a hora da chegada. Podem ser impetuosos pedidos de desculpas, ou cartas de amor. Cuidado com o que você escreve - e lê - e se for pra escrever alguma coisa lembre-se de que alguém pode acreditar fielmente no que você vai dizer. Escreva, para que as pessoas lembrem de você pelo que pensa, não pela bobagem que escreveu. Use uma redação para mostrar sua indignação com algum problema. Uma carta para mostrar todo seu amor por uma pessoa. Um bilhete, para lembra-la que você ainda a ama. Um blog para tentar fazer com que as pessoas te entendam. Ou tentem.

sábado, 21 de agosto de 2010

Simple Plan - Take My Hand



"Às vezes eu sinto como se todo mundo tivesse um problema
Às vezes eu sinto como se ninguém quisesse resolvê-los
Eu sei que as pessoas dizem que nós nunca conseguiremos
Mas eu sei que nós vamos passar por isso


Feche seus olhos e, por favor, não me deixe ir
Não, não, não me deixe ir agora
Feche seus olhos não me deixe te deixar ir
Não, não, não"

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Agulhas e Alfinetes

É tão bom quando se sabe o que fazer no dia de amanhã sabendo talvez, que o amanhã não é uma incerteza completa. Sabe quando precisamos escolher nossos caminhos? É o que a maioria de nós está passando agora. Escolher entre costurar nosso futuro com nossos sonhos ou simplesmente alfinetar uma vida com alguma ocupação qualquer se torna uma decisão cada vez mais difícil. Costurar futuro e sonhos, parece complicado demais se olharmos daqui de baixo, onde nos encontramos. É mais complicado ainda, definir um tempo ao certo para percorrermos o caminho até nossos tão almejados sonhos. O importante, é ter a certeza de que estás dando um bom nó, para que mais tarde, a linha não se arrebente, e sua costura não se perca. Por outro lado, alfinetar a vida a um ideal qualquer parece uma ideia boa, quando se tem pressa. Fazer tudo aos trancos e barrancos não leva ninguém a lugar nenhum, e só facilita mais que o trabalho todo se perca. O que quero dizer, é que, levando em conta o tempo que você vai demorar para fazer tudo da melhor maneira possível e alcançar seus sonhos e a comodidade de alfinetar tudo de uma vez e acabar logo com todas as pressões que estão em cima de você, por vezes é uma escolha difícil. O que você prefere: ser feliz fazendo o que você gosta mesmo que isso demore algum tempo, ou traçar um ideal qualquer (esquecendo seus sonhos), somente para mostrar para as pessoas que você tem algum? Faça suas escolhas, está mais do que na hora de escolher entre agulhas e alfinetes.
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