domingo, 24 de outubro de 2010

Ela II

O dia amanheceu, e ela sentiu como se não tivesse dormido. Olhou para o céu e viu nuvens escuras e pesadas no céu. Assim como em seu coração. 

Na noite anterior ela viu coisas e já tirou conclusões precipitadas, que levaram à sofrimento extremo e dor incurável. Pior escolha. 

1,2,3... 4 dias passaram.

Decidiu falar, não aguentava mais de saudade apesar da dor, e enfim descobriu que perdeu quatro dias da sua vida em vão. Burra!
Houve muitos momentos da vida dela em que se precipitou e tirou conclusões erradas sobre pessoas, e situações. Mas em todos os outros casos, nunca ninguém saia magoado. Mas ela esquece que lida com uma pessoa tão frágil, tanto quanto um cristal, como ele. Ele é a pessoa com a qual ela precisa ter mais cuidado. 

Só que numa dessas precipitações, ela machucou ele. Ele esperava uma coisa, mas ela fez outra. Pra falar a verdade, a maior idiotisse da sua vida. E agora se arrepende por cada segundo que deixou passar em vão. Ela deseja só que ele a desculpe, se pudesse desejaria que tudo de ruim acontecesse com ela, ao invés dele. Não há palavras pra explicar a importância que ele tem na vida dela. A culpa é toda dela. Ciúme somado a conclusões e exclusão de conversas não funcionam juntos. Ele é o último e único que se importa com ela. Ela pode ter estragado tudo.

Eu te amo além do possível. Tu é o último que se importa, não me deixe. 
L.

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