quinta-feira, 11 de março de 2010

Meu irmão de coração

“Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila", assim começa o poema-texto de Oscar Wilde. Sempre escolhi meus amigos pelas semelhanças que haviam entre nós. Procuro as tais em qualquer um. Crianças, adultos, jovens, idosos. Mas nunca pensei escolher um de meus amigos, e descobrir que ele é uma cópia idêntica. "Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante", continua o mestre Wilde. Ele tem. E não é que se parece com a minha tonalidade? Com o mesmo brilho que inquieta meu olhar? Sempre pensei que cada ser humano fosse único na sua forma de pensar, sofrer e sentir. Mas existem pessoas que mesmo sem querer acabam sendo muito parecidas. Eu não tenho irmãos e por isso me apego aos meus amigos do coração, e para eles desejo sempre o que desejaria pra mim. Faz tão pouco tempo que eu conheço o Bruno, que as vezes penso se não estou exagerando em considera-lo tanto assim. Mas não, não é exagero. Eu não sou exagerada e tão pouco me engano com a primeira impressão que tenho das pessoas. As vezes tenho dúvidas de quem é o mais velho nessa relação afetiva (néeeeeah --'). Agente brinca, conversa sério, dá conselhos um ao outro e ri bastante, nas nossas conversas no msn. O Bruno é o tipo de pessoa que eu sou: estará lá sempre, se você precisar de ajuda, de um ombro amigo. É a pessoa que ouve, e quer ser ouvida. Que grita até o ar de seus pulmões se escassearem. Que chora (bastante né?), que ri, que briga, que foge, que pensa em sumir. Que quer sumir. Mas depois não quer mais. Depois se conforma, se acalma, e então começa tudo outra vez. Ele tira sarro da minha cara só porque eu escutei uma música do Restart (e depois ele ouviu também). Ele é a pessoa que pode me dizer qualquer coisa, sobre o que for. Sejam problemas ou soluções. Ele me diz que as pessoas dizem que ele ruim, e ele diz que vai ser ruim. Mas só com quem merece. Quando eu comecei a escrever, eu tinha vergonha de mostrar pras pessoas os meus textos. Achava que eu não escrevia bem, e que era só um passa-tempo. Mas não parei. Escrevia tudo que eu sentia, o que queria sentir, onde queria estar. E adivinhem? O Bruno também escreve, e bem, igual a mim. Ou eu escrevo igual a ele. Ele me diz que vai virar gay, e eu respondo: “Bruno, tu não vai ser gay!”, e agente morre de rir. Rimos também das pessoas. Das que se rebaixam, que se fazem, das que tem duas caras, das que não gostamos. Ele é a pessoa mais azarada do mundo. Mas está vivo, e é isso que importa. O Bruno é o meu best (nunca chamei ninguém de best-amigo). Ele é a pessoa que me entende. Meu irmão mais velho! Nossa amizade é bonita e além de tudo verdadeira. Cresceu nesse pouco tempo e vai continuar crescendo para sempre. Não escrevi este texto pra falar que ele é inteligente, bonito, legal... porque isso todo mundo já sabe. Escrevi pra dizer o quanto o Bruno se tornou especial pra mim. Sim, ele é especial. Somos irmãos de coração.

(ps- tinha decidido não postar esse texto, mas mudei de ideia depois que agente falou a mesma coisa, ao mesmo tempo no msn).

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. depois de quinhentos anos acho que vo consegui comenta,Bom, te amooo tanto luu *o*, só tu pra me deixar tão feliz quando nada mais faz sentido, quem ta sempre do meu lado, só sei dizer que não sei mais viver sem ti do meu lado, fico totalmente perdido, me desculpa se algum dia te magoei ou fiz alguma coisa errada, não foi por querer, TE AMO DEMAIS!

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  3. o/ Nunca fez nada que me deixasse triste! Te amo tbm! Fica do meu lado pra sempre, tá? =)

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